quinta-feira, 3 de setembro de 2015

A Semente da Dhÿijã Cycle

A estrada sempre exerceu uma forte atração em minha vida, mas foi em 2005 que resolvi mergulhar


nela, desde então, minha casa é meu corpo e meu quintal é o Universo.

Esta jornada já me levou a 16 Estados do Brasil e me permitiu compartilhar meus movimentos com milhares de pessoas, apresentando a Canalização de Energia Cósmica em diversas de suas formas e, a cada encontro, novos despertares me permitem conhecer novos movimentos.


Atualmente a compartilho através de práticas de Meditação, de Carícia Amorosa (semelhante à massoterapia), sopros da Siyotanka (flauta nativa americana) e do Dhÿijãridoo (inspirado em um instrumento ancestral dos aborígenes australianos, o Didgeridoo), toques do Tambor Xamânico (instrumento dos nativos norte-americanos) e da Kalimba (instrumento ancestral africano) e das Contações de Histórias.

Estes movimentos acontecem em diversos eventos: festivais, palestras, workshops, retiros, praças
, calçadões, parques, etc.
Agora com a Handcycle, o alcance destes movimentos tem uma nova dimensão, pois tenh
o muito mais liberdade para circular pelas cidades que visito. E, com ela, surgiu um novo movimento: Dhÿijã Cycle.

Embora a Handcycle já seja muito conhecida entre os admiradores do paraciclismo, ela é muito nova para as demais pessoas, percebo isso sempre que estou mãodalando e olhares curiosos e admirados me tocam e o grande número de pessoas que me param e questionam sobre esse maravilhoso veículo. Acho que nunca fui tão fotografado até ela chegar à mim.

Um grande número de pessoas, por diversas razões, não conseguem andar de monocycle ou bicycle, mas, isso não as impede de sentir o vento no rosto e ter uma vida repleta de aventuras com uma cycle, pois já estão disponíveis tricycles, quadricycles (para a família) e handcycles (para mãodalar) e, elas podem ser encontradas aqui no Brasil mesmo.

Poder servir de canal para que um número maior de pessoas conheçam esta possibilidade me dá muito prazer e, a forma que escolhi para fazê-lo é sutil, para que as pessoas abertas à este movimento, sintam-se tocadas de forma fluída.

Quase que diariamente circulo pelas cidades que visito com minha handcycle e, assim que tiver o equipamento necessário para isso, registrarei em vídeo essa experiência, relatando as sensações que este movimento desperta em mim, meus encontros e meu percurso. Postarei, ao menos, 01 vídeo por semana em nosso canal no Youtube.

Quando pedalamos ou mãodalamos, nossa forma de "ver" se transforma (“ver” vai além de olhar, envolve todos os sentidos), além de liberar as endorfinas (que nos deixam mais feliz), estimula a liberação de oxitocina (hormônio do amor), a gentileza e gratidão tornam-se mais presentes.

É este o meu movimento espalhar essa sementinha em todas as cidades que eu visitar, para que, em sintonia com todos os demais que fazem parte deste movimento, cada vez mais, vejamos o número de cycles nas ruas... crescer.


*Eu não tenho roteiro, sigo o fluxo, deixo-o me tocar e sou levado por ele.

Nenhum comentário:

Postar um comentário